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Relatório do Projeto: Demolição da Fase 2 da Fábrica de Subprodutos dos Fornos de Coque de Redcar
03 março 2025
Enterrada sob anos de decadência industrial, produtos químicos perigosos e estruturas instáveis, a Usina de Subprodutos dos Fornos de Coque de Redcar tornou-se um projeto de demolição sem precedentes. Veja como a MGL Demolition a desmontou: com segurança, estratégia e respeito ao meio ambiente.
Em grave estado de deterioração: a fábrica de subprodutos dos fornos de coque de Redcar, no Reino Unido. (FOTO: MGL Demolition)
Quando a MGL Demolition Ltd (MGL) assumiu a tarefa de desmantelar a antiga fábrica de subprodutos dos fornos de coque de Redcar (RCOBP), deparou-se com um local congelado no tempo — uma relíquia do passado industrial, repleta de materiais perigosos e infraestrutura em ruínas.
A fábrica, que outrora foi parte integrante do processo de fabricação de aço, foi deixada deteriorar-se durante anos, com seus tanques, tubulações e maquinário ainda guardando os vestígios de seus antigos processos químicos.
O desafio não era apenas demolir a estrutura, mas fazê-lo de forma segura, metódica e com firme compromisso com a responsabilidade ambiental.
Os trabalhos começaram oficialmente em maio de 2022, sendo a primeira prioridade uma avaliação de risco abrangente.
O local estava longe de ser simples — camadas de contaminação haviam se acumulado ao longo de décadas, e resquícios de produtos químicos perigosos permaneciam em tanques de armazenamento, tubulações subterrâneas e recipientes de processo.
Materiais Perigosos e Mitigação de Riscos
Antes que qualquer demolição pudesse começar, a equipe da MGL precisava lidar com a descontaminação.
Isso significava implantar uma combinação de tratamento a vapor, dosagem química e um sistema de canhão de limpeza operado remotamente (ROCCS) para remover contaminantes com segurança, sem exigir a entrada de pessoal em espaços confinados.
Foram realizados tratamentos com vapor e dosagem de produtos químicos no local. (FOTO: MGL Demolition)
Cada fase da demolição foi determinada pelos materiais perigosos envolvidos. Foi necessário elaborar um inventário de resíduos perigosos que fornecesse os perfis de risco para o trabalho a ser realizado e as rotas corretas de descarte de resíduos.
Além de materiais tóxicos, a presença de substâncias pirofóricas que poderiam inflamar-se em contato com o ar era uma preocupação significativa nas tubulações e estações de tratamento.
Para mitigar esses riscos, utilizou-se o efeito de inertização com nitrogênio para deslocar o oxigênio e prevenir reações indesejadas.
Quando partes da planta e da tubulação precisavam ser desativadas, um esforço coordenado entre as equipes de demolição e os especialistas ambientais garantia um processo controlado.
Detonação de estruturas altas
Os explosivos desempenharam um papel na remoção de algumas das maiores estruturas do local.
O gasômetro e a torre de queima de amônia, imponentes reminiscências das antigas operações da usina, estavam destinados à demolição controlada com explosivos. Mas, antes que pudessem ser derrubados, um extenso trabalho de enfraquecimento prévio foi realizado para direcionar o colapso com segurança.
Interior da enorme estrutura do gasômetro, que foi previamente enfraquecida antes da detonação. (FOTO: MGL Demolition)
Engenheiros estruturais e órgãos reguladores aprovaram os planos, e detonações de teste foram realizadas para verificar a eficácia da abordagem, que contou com o uso de cargas de corte e de impacto.
Quando chegou o momento, as demolições prosseguiram exatamente como planejado, abrindo caminho para a próxima etapa do projeto.
O impacto ambiental da demolição foi cuidadosamente gerenciado. No total, mais de 98% dos resíduos foram desviados de aterros sanitários, com mais de 5.000 toneladas de sucata metálica recuperadas para reciclagem.
Foram avaliadas quase 6.400 toneladas de resíduos perigosos, sendo que mais da metade foi convertida em energia e cerca de 42% foi tratada e reciclada.
Apenas uma pequena fração — pouco mais de 2% — precisou ser descartada em aterro sanitário, o que demonstra a eficiência da estratégia de gestão de resíduos. Além disso, os materiais triturados gerados no local foram reaproveitados para aterro, reduzindo a necessidade de importação de material para esse fim.
Garantindo a segurança no local da demolição
Garantir a segurança da força de trabalho, que em seu auge chegou a ter 30 pessoas trabalhando no local, era fundamental.
Sistemas de monitoramento de gases foram instalados em todo o projeto, verificando constantemente a presença de gases tóxicos como amônia, benzeno e sulfeto de hidrogênio. No total, foram registradas mais de 25.000 horas de monitoramento no local sem nenhum incidente significativo.
Com dois turnos diários de doze horas, os protocolos de segurança eram rigorosamente aplicados, incluindo reuniões de segurança estruturadas, inspeções contínuas do local e planejamento de resposta a emergências.
Todos os aspectos do trabalho foram concebidos para prevenir acidentes e manter os trabalhadores protegidos em um ambiente imprevisível.
Tecnologias de construção
A tecnologia moderna de demolição desempenhou um papel fundamental na eficiência e no controle do projeto. As tecnologias digitais utilizadas durante as obras incluíram o BRE Smartwaste e o sistema biométrico de controle de entrada/saída de obras da Donseed, além de outras tecnologias especializadas para detecção de materiais perigosos, toxinas e gases.
Escavadeiras de longo alcance e de demolição, incluindo uma Liebherr R954C e três máquinas Komatsu equipadas com tesouras e pulverizadores especializados, desmontaram as estruturas metodicamente, minimizando a poeira e a vibração no ar.
Em áreas de alto risco, unidades de demolição controladas remotamente assumiram o controle, garantindo que os trabalhadores humanos fossem mantidos fora de perigo.
Medidas de supressão de poeira, incluindo sistemas de nebulização e canhões de água, foram implementadas para evitar a dispersão de partículas além dos limites do local.
Apoio e desenvolvimento de competências
Além dos aspectos técnicos, o projeto teve um forte componente de envolvimento comunitário. Foi criada uma Academia de Competências para proporcionar oportunidades de formação aos trabalhadores locais, garantindo que o conhecimento e a experiência adquiridos com esta demolição complexa pudessem beneficiar projetos futuros.
Quase £20.000 (US$25.000) também foram doadas a iniciativas locais, e 254 horas de trabalho voluntário foram dedicadas a programas comunitários. Iniciativas de apoio à saúde mental no local de trabalho foram implementadas para fornecer aos funcionários recursos e aconselhamento, reconhecendo a importância do bem-estar em ambientes de trabalho de alto risco.
Com a remoção das últimas estruturas perigosas e a limpeza do local, o terreno estava pronto para ser redesenvolvido como parte do plano mais amplo de regeneração industrial de Teesworks.
A execução bem-sucedida do projeto garantiu que os desenvolvimentos futuros pudessem prosseguir sem os problemas herdados de contaminação e instabilidade estrutural.
Conclusão do Projeto e Legado do Local
Utilizando um plano de conclusão faseado, a MGL Demolition entregou ao cliente documentação detalhada, descrevendo as medidas de descontaminação implementadas, os resultados alcançados na gestão de resíduos e o estado final do local.
Este projeto não se resumiu à demolição, mas sim à transformação. O que antes era um local industrial perigoso e em deterioração, agora é um espaço com novo potencial. A combinação de planejamento cuidadoso, técnicas de demolição adaptativas e responsabilidade ambiental garantiu que este local, que já foi parte fundamental da história industrial de Teesside, pudesse agora desempenhar um papel no seu futuro.
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